Limón y sal: janeiro 2009

Você conhece frescobol? Bom, é um joguinho muito dahorinha de jogar na praia. Tem duas raquetinhas de madeira e uma bolinha dura que quica. O objetivo é não deixar a bolinha cair no chão. Então. Eu escutei uma vez na TV alguém falando alguma coisa parecida com "Leve a sua vida como num jogo de frescobol, não como num jogo de tenis". Aí eu pensei "Hummmm. Legal." Nunca entendi muito bem, mas achei uma frase bem interessante. Eu fui pra Guarujá semana passada. Bastante tempo na praia. Bastante tempo só olhaando e maquinaando. Uma hora lá (na hora da minha raspadinha) eu comecei a reparar. Uma menina que devia ter lá os seus 20 e pocos, e uma senhora, que devia ser mãe dela. Elas começaram a jogar. Vi que a menina sabia o que ela tava fazendo, mas a senhora...méééu déééus! Não tinha nem ideia! Segurava a raquete meio sem jeito, que nem quando a gente pega o lápis com a esquerda, sabe?! A cada duas bolas que eram pra ela, cinco caiam na areia. Mas dava pra ver que ela estava muito empolgada. Ela corria atrás da bola, pulava e talz. Mas, lógico, perdia todas. A menina foi diminuindo o rítimo. Começou a mandar as bolas mais altas, mais fáceis. Mas a senhora continuava perdidinha. Reparei que uma hora lá, saiu do mar um homem, que tinha cara de ser tipo irmão mais velho da menina, ou sei lá. Eles dois começaram a jogar (o homem e a menina). O jogo fooi que fooi. Uma belezinha, nada de parar e nada de bolinha no chão.Daí eles foram sentar! Confesso que eu fiquei meio decepcionada...porque a minha raspadinha ainda não tinha acabado, e eu ia ficar sentada desocupada mais um pouquinho, mas foi quando apareceu de novo a senhora, agora com um cara que parecia ter uns 40 aninhos ou mais, e eles começaram a jogar. Esse moço sim, sabia jogar. Pegava todas, enquanto a senhora continuava sem jeito. Ele fez um movimento diferente, era pra ela imitar. Aí que ele falou "É, é que eu sou canhoto mesmo. Tenta com a outra, e mais pra cima!". Ele foi lá, segurou no braço dela e fez o movimento lá. Aí eles voltaram a jogar, pega uma, perde outra...Ele volta a dar uma dica (não deu pra ouvir, porque a minha raspadinha estava acabando e eu estava mastigando o gelo ;) Pega uma, pega outra, pega outra, perde uma feio, vai parar do outro lado da praia, os dois ficam com uma carinha ruim, de gente que foi contrariada. Ele foi pegar, quando voltou, começou a fazer um joguinho sozinho, com as duas raquetes, explicando pra ela como era. Então ele deu na mão dela e disse pra ela tentar. Ele fez melhor, é claro, mas ela também conseguiu. A partida continua, e agora eles estão mais longe um do outro. O lado que ele estava, veio uma onda grande e lotou de água. OS DOIS pararam e mudaram de lugar. Aí então veio um vendedor de cangas e colocou o cabideiro dele bem na minha frente e eu não vi mais nada. ¬¬Mas foi aí que eu pensei !Meu Deus! Seria tão bom se todo mundo sempre fizesse isso não é?! Ensinar o outro o básico, ensinar o outro alguns truques...Quando uma coisa der errado pra uma das duas partes, ambos param e mudam de lugar! Não adianta estar bom pra um só, tem que estar bom pros dois. Todo mundo precisa saber jogar pra ter jogo. Todo mundo precisa saber viver pra ter vida, uai! Agora sim! Agora eu vou colocar em prática o lance do frescobol que eu aprendi há muito tempo. Vou tentar viver como num jogo de frescobol, onde um depende do outro, e não como num jogo de tenis, onde você precisa que o outro erre pra poder pontuar. Só espero que quando eu for a parte que precisa aprender, uma alma boa esteja lá pra me ensinar, porque se não tiver ninguém, aí é mancada!

NOTA: Eu não sei jogar isso, esse jogo de gente enjoada =P (é...não resisti ao trocadilho hehe)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Frescobol arrasa!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Primeiro post! =O

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